TRADICIONAL OU COM TECNOLOGIA: QUEM É VOCÊ DIANTE DE UMA NOVA OBRA?

| Rodovias & Construção Pesada

Caso você seja contratado para construir a rodovia por completo, espera-se que você siga à risca o que pede o projeto. Neste momento você possui dois caminhos: realizar o processo construtivo de maneira tradicional, aquele em que suas máquinas não possuem tecnologia, ou utilizar tecnologias embarcadas nas suas motoniveladoras, rolos compactadores, vibroacabadoras etc.

Lucratividade, retrabalho, segurança, aprovação do contratante e eficiência operacional - Essas são algumas das principais preocupações de qualquer construtora brasileira. Imagina você, que atua na área de construção pesada, implantar uma rodovia com a máxima qualidade e produtividade possível,  desde o reforço do subleito até a camada final, a pavimentação?

Se você executa, por exemplo, todas as fases da implantação de uma rodovia, é sua responsabilidade implementar todas as camadas de acordo com o projeto. Mas, e se você foi contratado apenas para realizar a pavimentação? Como será a qualidade da camada anterior que você encontrará?

PROCESSO CONSTRUTIVO TRADICIONAL X TECNOLOGIA EMBARCADA

Caso você seja contratado para construir a rodovia por completo, espera-se que você siga à risca o que pede o projeto. Neste momento você possui dois caminhos: realizar o processo construtivo de maneira tradicional, aquele em que suas máquinas não possuem tecnologia, ou utilizar tecnologias embarcadas nas suas motoniveladoras, rolos compactadores, vibroacabadoras etc.

O primeiro caminho é o mais usual. Você movimenta a sua equipe de topografia para demarcar a área de acordo com o projeto, utiliza seus operadores mais experientes, aquece os motores e bora construir!

Se você executa suas obras pelo método tradicional e está feliz com os resultados, além de lhe dar os parabéns, sugiro que você não continue a leitura deste artigo.

Agora, se você tem tido problemas com retrabalho, desperdício de materiais, reprovação de trechos por entregar fora da especificação e tem visto a lucratividade da sua obra indo por água abaixo, continue atento a este texto!

TECNOLOGIAS QUE CABEM NO ORÇAMENTO

Caso você opte pelo segundo caminho,  aquele em que você utiliza tecnologias embarcadas, você encontrará desafios, porém terá inúmeros benefícios. E não estamos falando aqui somente de tecnologias 3D que demandam uma mudança considerável na cultura de trabalho e rotina da sua obra. A inserção de novas tecnologias precisa estar ajustada à realidade das construtoras brasileiras. Por isso, quando falamos de tecnologia, estamos incluindo também aquelas mais simples, mais introdutórias, que causam menor impacto cultural na rotina da obra.

Ter a ruptura do método construtivo tradicional para métodos mais tecnológicos requer  tempo de adaptação, além disso é essencial envolver todas as áreas das empresas, é necessário que todos os operadores, engenheiros e gestores comprem a ideia. O segundo caminho, o da tecnologia, é melhor e sem volta.

Se você executa a terraplenagem e compactação de solo com tecnologia, além de garantir a qualidade da execução, você tira das mãos do operador a responsabilidade de entregar a especificação de projeto. A tecnologia fará isso por você! Se você chegar na camada de pavimentação tendo executado todas as camadas anteriores corretamente, certamente você não terá retrabalho ou maiores dificuldades para entregar o pavimento final dentro do especificado.

Além do mais, se a sua equipe abraçou a ideia da tecnologia e a utilizou corretamente, podemos garantir que você teve menor retrabalho, desperdiçou menos material e teve maior lucratividade em sua obra. O uso da tecnologia é um investimento; você não adquire para fazer uma obra “bonita”, e sim porque ela trará diversas vantagens competitivas para o seu negócio.

Ufa! Neste seu caminho tecnológico você garantiu produtividade, lucratividade e qualidade em todas as etapas!

FAREI APENAS A PAVIMENTAÇÃO. E AGORA?

Mas, e se você foi contratado para fazer apenas a pavimentação? Será que as outras camadas foram feitas com tecnologia? Seguiram, de fato, o projeto? E mais: o que estão exigindo que você entregue: espessura de camada ou IRI?

Vamos  ilustrar tal cenário!

Caso você pegue um trecho de uma rodovia para pavimentar, precisará entender o que o projeto exigirá de você. Se for uma obra pública, provavelmente pedirão que você entregue dentro de uma espessura específica. Mas se for obra concessionada, provavelmente exigirão que você entregue o tal do IRI, ou, Índice de Irregularidade Longitudinal.

Neste caso você também terá dois caminhos: pavimentar no método tradicional ou utilizar tecnologia. Nesta fase você utiliza normalmente dois tipos de máquinas: a vibroacabadora e o rolo compactador.

PREJUÍZO COM APENAS 5MM A MAIS?

Para garantir a espessura, o que muitas construtoras fazem é jogar 0,5cm a mais de massa asfáltica para garantir a espessura mínima exigida (então se você precisasse garantir 5cm durante todo o trecho, você pavimentaria 5,5cm).

(Você sabe quanto custa meio centímetro a mais de pavimentação? Clique aqui, assista este vídeo e se surpreenda!)

Muitos gestores de obras dizem que isso NUNCA acontece no Brasil, mas nós que estamos na frente de trabalho, no dia a dia do trecho, sabemos que a teoria é bem diferente da prática e que essa situação é mais frequente do que qualquer gestor gostaria.

No caso de garantir o IRI pelo método tradicional, ou você confiará na experiência do mesista da pavimentadora ou você recorrerá à equipe de topografia. Novamente o método tradicional deixa na mão da sua equipe toda a responsabilidade de garantir a especificação de contrato.

Se você tiver a sorte de ter encontrado um trecho com nivelamento ideal, pode ser que o método tradicional seja suficiente para você e que no final todos estejam satisfeitos com os resultados. Mas, cá pra nós, qual é a realidade dos trechos que você encontra quando aceita pegar apenas a pavimentação?

O caminho da tecnologia tem muito a agregar neste caso. Se você precisa garantir a espessura de 5cm, por exemplo, com a tecnologia você não precisará gastar 0,5cm a mais. Na verdade, você nem precisa que o seu mesista garanta tal espessura. Você precisa apenas informar para o sistema quanto você quer de espessura e deixar que ele faça o trabalho de forma automática.

Após a conclusão da pavimentação, o fiscal da obra – seja da concessionária ou órgão público, verificará se a especificação exigida em contrato foi cumprida.

Se você foi aprovado no trecho, parabéns! Porém, se você fez tudo pelo método tradicional, pode ser que desta vez a sorte não esteve ao seu lado. Quando a sorte falha, o retrabalho é certeiro e lucratividade vai para o ralo.

Se você ainda não sabe como garantir lucratividade, menos retrabalho, maior segurança e eficiência operacional, clique aqui e conheça a tecnologia que ajudará a sua construtora a entregar mais com menos!


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Pavimentação no Triângulo Mineiro.